24 de Agosto, 2021
|
News , Mundo Veterinário
30% da população de cães já teve problemas com vermes intestinais. Entenda sintomas e tratamento
“É muito frequente que cães em várias fases da vida, principalmente filhotes ou animais imunocomprometidos, ou seja, com problemas de imunidade, adquiram parasitas intestinais”, informa a médica veterinária Patricia Guimarães, responsável pelo departamento técnico de marketing da Syntec do Brasil.
Ela explica que os filhotes enfrentam um período chamado de “janela imunológica”, quando a imunidade materna começa a declinar e, simultaneamente, os cães desenvolvem e amadurecem sua própria imunidade. “É nesse período que o filhote possui maior predisposição ao desenvolvimento de doenças parasitárias. A falta de programas regulares de vacinação e de vermifugação, assim como má alimentação, podem colaborar para o aparecimento de parasitoses nos cães”, completa a especialista.
Segundo dados do Conselho Nacional de Medicina Veterinária, mais de 30% da população canina no Brasil já sofreu com problemas graves causados por vermes intestinais. Considerando os dados do Radar Pet, da Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, estamos falando em mais de 16 milhões de animais. Além disso, somente em São Paulo, aproximadamente 70% dos atendimentos veterinários de pets devem-se a problemas gastrointestinais.
Patricia Guimarães ressalta que a contaminação ocorre por diversos motivos, mas na maioria dos casos “por meio da ingestão de ovos ou cistos presentes nas fezes de outros animais contaminados, alimentos, água ou solo. Pode ocorrer, também, a infecção quando o cão ingere pulgas presentes nos pelos ou, no caso dos filhotes, a transmissão ainda no útero ou durante a amamentação”, ressalta a veterinária.
Os sintomas apresentados pelos pets contaminados incluem quadros de diarreia, vômito, anemia, emagrecimento excessivo, diminuição de apetite, presença de vermes nas fezes, pelo fraco e opaco, fraqueza, abdômen distendido, dor e, em alguns casos, prurido anal. “Para o diagnóstico definitivo de parasitose, é necessário contatar um médico veterinário de confiança. Ele realizará exames físicos mais detalhados juntamente com a solicitação de exames auxiliares mais específicos, como o coproparasitológico”, esclarece Patrícia.
Para evitar que os cães desenvolvam as parasitoses, é necessário que o tutor esteja atento, principalmente, aos filhotes e animais com a imunidade comprometida. Também é fundamental o estabelecimento, pelo médico veterinário, de cronograma e programas de vacinação e de vermifugação. “Além disso, é importante a higienização correta do ambiente e dos utensílios do pet com produtos à base de amônia quaternária, assim como evitar contato com animais desconhecidos, dar banhos regulares, fazer controle de ectoparasitas mensalmente, realizar exame de fezes periodicamente, evitar o contato do pet com aves ou roedores, recolher rapidamente as fezes do ambiente e oferecer alimentação de qualidade que atenda às demandas nutricionais do pet’.
O tratamento contra os vermes intestinais deve ser feito com vermífugo. Em seu completo portfólio, a Syntec do Brasil oferece Multitec, produto formulado com três princípios ativos (pirantel, praziquantel e oxantel) para combater as formas adultas e larvais de parasitas cestóides e nemátodeos ancilostomídeos e ascarídeos dos cães, incluindo a Trichuris vulpis, responsável pela colite parasitária em cães.
“Esse rodízio de bases de Multitec amplia o espectro de ação contra os parasitas. Outra vantagem é que o produto pode ser administrado em filhotes, adultos, idosos, gestantes e lactantes, para o tratamento das principais parasitoses gastrointestinais. Além disso, Multitec vem na forma de comprimidos sulcados, o que facilita o fracionamento de doses mais precisas para pets de todos os portes”, finaliza Patricia Guimarães.
Conteúdos relacionados